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Starlink no Brasil e no mundo: como funciona?

Como funciona a rede Starlink no Brasil e no mundo? Atualmente, muito se ouve falar da rede Starlink, Elon Musk e SpaceX. Talvez você saiba mais ou menos do que se trata, mas sabe exatamente como a rede Starlink funciona? Continue lendo o texto para entender de forma simples, didática e inédita como funciona a Starlink.

Imagine que você esteja vendo na sua frente uma rede de pesca pendurada no varal ou uma rede de gol em um campo de futebol. Se você olhar essa rede de pesca bem de perto, vai ver que ela é composta de nós e cada nó está preso por quatro pedaços de fio, com nós ao lado deles. Então, cada nó se liga a quatro outros nós. Olhando de longe, isso forma a rede.

Agora, imagine uma rede dessas, gigantesca, composta de 40.000 nós e, com essa rede gigantesca, a gente envolva todo o planeta Terra lá no espaço. Então, em cima de cada país vão existir alguns desses nós. Isso englobando todos os países, todos os oceanos, inclusive Polo Norte, Polo Sul etc. Na verdade, no caso da Starlink, Polo Norte e Polo Sul tem menos nós: é uma rede que envolve a terra pela linha do Equador, chegando quase até o Pólo Norte e o Pólo Sul. Mais ou menos como se fosse um grande agasalho.

Cada nó desses é um dos satélites Starlink no Brasil e no mundo, que estão sendo lançados até atingir o número de 40.000 satélites. E uma curiosidade é que um ponto de conexão em uma rede de internet também chama ‘nó’.

Agora, vamos olhar essa rede de perto de novo, vendo alguns nós e algumas ligações entre os nós. De repente, você imagina que os fios que ligam os nós deixam de existir, então vai ficar um grande conjunto de pontos no espaço, que são os satélites. Agora, onde tinham os fios, você imagina ligações por raio laser. Cada pontinho, cada satélite Starlink no Brasil e no mundo, se liga por raio laser a quatro outros satélites em volta dele e, cada um dos outros se ligam a outros, que se ligam a outros, e assim por diante, dando a volta em todo o planeta e estando, ao mesmo tempo, em cima de qualquer lugar do mundo. Você sempre vai ter um satélite Starlink em cima da sua cabeça, mesmo que você esteja no meio do oceano.

Com essa rede envolvendo a Terra, ligada pelos seus feixes de laser, alguns desses satélites se ligam também, através de comunicação direta, com estações em terra, que são os provedores Starlink. Em cada país, existe pelo menos uma estação dessas, que recebe a informação diretamente dos satélites. A função dessa estação em terra é a seguinte: se todo mundo tivesse Starlink, elas não seriam necessárias. Mas pode ser que o seu provedor seja a Vivo, a Claro ou qualquer outra operadora e ela não faz parte da rede Starlink. Então, essa estação em terra conecta os satélites às outras redes de provedores de internet.

Aí você está na sua casa e resolve mandar um e.mail para uma pessoa que esteja na França, mas você é cliente Starlink. Se você é cliente Starlink no Brasil, você recebeu na sua casa uma caixa com uma antena, alguns cabos e um roteador internet, igual a qualquer outro que você conhece. Você instalou essa antena apontada para o céu e certamente ela está conseguindo se comunicar com um dos satélites Starlink no Brasil, que está lá no espaço.

Quando você vai mandar um e.mail para uma pessoa que mora em Paris, na França, por exemplo, e o provedor dela não é Starlink, é um provedor comum, o que vai acontecer? Você escreve o e.mail e clica em enviar. No momento em que você clicou em enviar, esse e.mail vai para o roteador Starlink, depois para a antena Starlink e vai para o satélite Stralink no Brasil, que está em cima da sua cabeça, lá no espaço. Esse satélite recebe esse e.mail e descobre : ‘Opa! Esse e.mail tem que ir para a França.’

O que ele faz? Das quatro conexões, das quatro linhas de laser que ligam ele aos satélites mais próximos, ele escolhe o satélite que está mais na direção da França, manda seu e.mail para ele. Esse satélite recebe o seu e.mail, vê que é para a França e novamente escolhe o satélite que está mais próximo da França, dos quatro que ele se conecta também, e manda. E assim vai caminhando até chegar num satélite Starlink que está exatamente em cima de Paris. Esse satélite percebe que o destinatário do e.mail não é um cliente da Starlink. O que ele faz? Ele localiza o provedor Starlink que tem em Paris e manda o e.mail para lá. Esse provedor Starlink conecta todos os provedores daquela região. Ele descobre qual dos provedores tem aquela conta de e.mail, manda o e.mail para lá e quando a pessoa acessar o provedor dela, ela recebe o e.mail normalmente.

As grandes diferenças da rede Starlink para qualquer outra rede de comunicação é o fato dela estar no espaço e o fato dela usar tecnologia a laser. Por quê? Por ela estar no espaço, isso, teoricamente, produziria uma comunicação mais lenta. E, de fato, Starlink é um pouco mais lenta do que as comunicações feitas aqui na Terra, já que a informação precisa subir até o espaço e voltar. Porém, isso é altamente minimizado pelo fato da conexão ser por feixes de luz. O laser se conecta praticamente à velocidade da luz, então, apesar das distâncias serem muito maiores no caso da comunicação feita no espaço, a luz, como todo mundo sabe, viaja na velocidade da luz, então a conexão feita no espaço é extremamente rápida.

E esse é o sistema Starlink. Ele permite que a internet seja distribuída pelo mundo todo. Você estando em um avião conectado à rede Starlink, esse avião sempre vai estar próximo de um satélite e você vai conseguir, viajando no avião, ligar o seu celular e mandar e receber e.mails, navegar na internet, fazer tudo o que você faria em qualquer lugar do mundo, sem que em momento algum, a internet caia para você. Isso acontece também em navios, em estações de pesquisa nos polos, em lugares que normalmente não teriam internet, como o interior da Amazônia, por exemplo. A Starlink no Brasil e no mundo sempre vai ter um ponto Starlink em cima da sua cabeça.

Essa é a grande diferença da rede Starlink e das redes atuais. Para entender um pouco melhor, vamos explicar o que são as redes atuais. A maioria da internet hoje em dia, que costuma-se dizer ‘serviço na nuvem’, ‘vou trabalhar com meus arquivos na nuvem’, etc e tal, tem muito pouco de ‘nuvem’. A internet, hoje em dia, é submarina. Todas as comunicações entre os países são feitas por cabos de fibra óptica que passam por baixo do oceano.

Sim! Existe um cabo de fibra óptica que sai da cidade de Santos, por exemplo, e vai parar em Lisboa, em Portugal. E assim por diante. Existem cabos de fibra óptica interligando a maior parte dos países. Então, a sua internet e os seus serviços na nuvem deveriam ser chamados ‘serviços no oceano’ ou ‘serviços na água’, porque a maior parte da internet mundial hoje trafega pela água.

A partir da implantação do sistema Starlink, aí sim nós vamos ter uma ‘nuvem’ mais próxima do conceito de nuvem mesmo. A internet vai voar pelo espaço e não por baixo dos oceanos.

Texto: Eilor.A.Marigo

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